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"Amo o funk, mas acho que algumas coisas deixam a mulher muito vulgar. Se você paga motel para o seu namorado, tudo bem, mas não precisa gritar. A mulher, quando quis a independência, era pra ser realmente independente. Em vez disso, virou homem e ficou tão bruta quanto ele. Ninguém gosta de cabra-macho-sim-senhor. Faltou no funk uma pequena dose de elegância. Por que a mulher brasileira é muito elegante, olha aí a Gisele Bündchen. Tenho certeza de que ela não sai por aí de shortinho enfiado na bunda. Amo essas meninas do funk, adoraria falar isso pra elas, mas quem quer me ouvir? Pra elas, isso tudo pode ser um balde de merda. Mas eu já vivi bastante. Tomei muita porrada, fui mãe nove vezes".
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Elza Soares, Revista TPM.

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Sex and the city . Nunca vi - nunca mesmo - e não gostei. Acho deprimente o bando de mulheres na faixa dos trinta (vejam bem: não estou falando de adolescentes!) que acreditam que Nova York é aqui, que se sentem modernetes porque lêem Nova (audácia!), que fazem tratados sobre o significado oculto do comportamento masculino e que - esta é a cereja do bolo - anunciam numa mesa de bar: "nossa, eu sou muito a Carrie" ou qualquer uma das personagens caricatas do seriado. É só um programinha de TV, meninas. De outro país, outra cultura, sobre mulheres que têm roupas e depressões fashion-bacaninhas (não, não precisa ter assistido pra saber do que se trata). Pelo amor de Deus. E depois a gente é obrigada a escutar que falta "homem interessante" no mundo.
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Ganhei um presentão . Nenhuma data especial. Presente de amigo, mesmo. Muitos corações, Nando. Que bom que eu conheci você. E q ue bom que as coisas andam tão certas nesta vida tão doida.