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De todas as coisas infinitas que o Fer me deu, uma das melhores é um sobrinho: o Dedé, agora com sete anos, por quem sou completamente, absurdamente, irremediavelmente apaixonada - e devo dizer, orgulhosa, que minha paixão é correspondida.
Abaixo, o registro de uma cena protagonizada por ele há dois anos:
.
- Mãe, a gente é rico ou pobre?
- A gente não é pobre não, André...
- Então rico a gente também não é!
- Não, André. A gente não é rico mesmo, mas nós temos tudo que precisamos.
- Tá, mas como faz pra ser rico, mãe? Demora muito?
- Demora sim, André. E tem que trabalhar muito...
- Quanto precisa pra ser rico? Precisa de muito dinheiro? Mais do que tá na minha poupança?
- Precisa de mais sim, Dedé. Mas você não tem que...
- Eu tenho mais 66 centavos em moeda aqui! Serve?
(alguns segundos depois)
- Mãe! Eu tenho pressa de ser rico...

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Sex and the city . Nunca vi - nunca mesmo - e não gostei. Acho deprimente o bando de mulheres na faixa dos trinta (vejam bem: não estou falando de adolescentes!) que acreditam que Nova York é aqui, que se sentem modernetes porque lêem Nova (audácia!), que fazem tratados sobre o significado oculto do comportamento masculino e que - esta é a cereja do bolo - anunciam numa mesa de bar: "nossa, eu sou muito a Carrie" ou qualquer uma das personagens caricatas do seriado. É só um programinha de TV, meninas. De outro país, outra cultura, sobre mulheres que têm roupas e depressões fashion-bacaninhas (não, não precisa ter assistido pra saber do que se trata). Pelo amor de Deus. E depois a gente é obrigada a escutar que falta "homem interessante" no mundo.
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