"Há quatro coisas, esqueci a quarta, ou não procuro me lembrar dela imediatamente, que não deixam vestígio: o pé da gazela no rochedo, o peixe na água e, o que nos interessa mais, o homem na mulher. O que se pode objetar, conforme o caso, vem a ser dito sob a seguinte forma, cuja importância conhecemos nas fantasias dos neuróticos: sim, uma doencinha de vez em quando". (LACAN, "Seminário 16").
Sex and the city . Nunca vi - nunca mesmo - e não gostei. Acho deprimente o bando de mulheres na faixa dos trinta (vejam bem: não estou falando de adolescentes!) que acreditam que Nova York é aqui, que se sentem modernetes porque lêem Nova (audácia!), que fazem tratados sobre o significado oculto do comportamento masculino e que - esta é a cereja do bolo - anunciam numa mesa de bar: "nossa, eu sou muito a Carrie" ou qualquer uma das personagens caricatas do seriado. É só um programinha de TV, meninas. De outro país, outra cultura, sobre mulheres que têm roupas e depressões fashion-bacaninhas (não, não precisa ter assistido pra saber do que se trata). Pelo amor de Deus. E depois a gente é obrigada a escutar que falta "homem interessante" no mundo.
Comentários