[...] o olhar é um furo, o Outro é cego por ser inconsistente e o olhar é uma faísca, um fulgor, um relâmpago que se acende num instante, como o fogo de artifício, o brilho de uma jóia eternizando o desejo, o belo desejo, o desejo escópico. [...]
QUINET, Antonio. "Um olhar a mais: ver e ser visto na psicanálise". Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2002.
Sex and the city . Nunca vi - nunca mesmo - e não gostei. Acho deprimente o bando de mulheres na faixa dos trinta (vejam bem: não estou falando de adolescentes!) que acreditam que Nova York é aqui, que se sentem modernetes porque lêem Nova (audácia!), que fazem tratados sobre o significado oculto do comportamento masculino e que - esta é a cereja do bolo - anunciam numa mesa de bar: "nossa, eu sou muito a Carrie" ou qualquer uma das personagens caricatas do seriado. É só um programinha de TV, meninas. De outro país, outra cultura, sobre mulheres que têm roupas e depressões fashion-bacaninhas (não, não precisa ter assistido pra saber do que se trata). Pelo amor de Deus. E depois a gente é obrigada a escutar que falta "homem interessante" no mundo.
Comentários
Lindo o trecho do olhar. Coloquei um post bem belo sobre o mesmo assunto hj, dá uma olhada. Outra cousa, peguei aqui um poeminha do Vinícius sobre o amor, mas coloquei os créditos para o seu blog, viu?!
Bjs
Bjo.
Saiba quem deitou no divã na revista "VER E SER VISTO NA PSICANÁLISE"
Nas bancas a partir de novembro.