Açúcar emprestado Luis Fernando Veríssimo Vizinhos de porta, ele o 41 e ela o 42. Primeiro lance: ela. Bateu na porta dele e pediu açúcar emprestado para fazer um pudim. Segundo lance: ela de novo. Bateu na porta dele e perguntou se ele não queria provar o pudim. Afinal, era co-autor. Terceiro lance: ele. Hesitou, depois perguntou se ela não queria entrar. Ela entrou, equilibrando o prato do pudim longe do peito para não derramar a calda. - Não repara a bagunça... - O meu é pior. - Você mora sozinha? Sabia que ela morava sozinha. Perguntara ao porteiro logo depois de se mudar. A do 42? Dona Celinha? Mora sozinha. Morava com a mãe mas a mãe morreu. Boa moça. Um pouco... E o porteiro fizera um gesto indefinido com a mão, sem dizer o que a moça era. Fosse o que fosse, era só um pouco. A conversa começou com apresentações e troca de informações - "Nélio", "Celinha", "Capricórnio", "Leão", "Daqui mesmo", "Eu também" - e continuou e
Comentários
para
Saber
Rebela
Quando tentarem
Acabar com o amor
Me insurjo
Ainda que eu não o sinta
Só pressinta
Se tentarem idealizá-lo
Me rebelo
Mesmo que eu seja formal
Só esteta
Se ousarem materializá-lo
Me sublevo
A despeito de eu ser sensorial
Só bela
Porque amor é meio
De sentir que um dia
Eu verei
Sentido
Cristina
Dri, venho sempre, pode acreditar (se eu fose comentar sempre, eu pareceria uma psycho estilo Glenn Close naquele filme que eu esqueci o nome... seria "atração fatal"? hehehe)
Vc já está devidamente linkada, pra facilitar o aceso! :)
Li um negócio e me deu vontade de te mandar.
“Ora, essas coisas psicanalíticas só são compreensíveis se forem relativamente completas e detalhadas, exatamente como a própria análise só funciona se o paciente descer das abstrações substitutivas até os ínfimos detalhes. Disso resulta que a discrição é incompatível com uma boa exposição sobre a psicanálise. É preciso ser sem escrúpulos, expor-se, arriscar-se, trair-se, comportar-se como o artista que compra tintas com o dinheiro da casa e queima os móveis para que o modelo não sinta frio.Sem alguma dessas ações criminosas não se pode fazer nada direito”. É o trecho de uma carta de Freud a Pfister em 5 de junho de 1910.
Beijo carioca :D
Carol