Pular para o conteúdo principal
Mariana Clark e suas aventuras aeronáuticas, que sempre me arrancam as maiores gargalhadas (ela tem pavor de avião). Mari, Mari...

- Boa tarde - entrego a carteira de identidade - gostaria de escolher um assento.
- Sim senhora. Um minuto, senhora - o funcionário da GOL me diz.
- Pois não - olhando para os lados. Será que só eu estou nervosa?
- Bem, senhora, o único assento disponível é na fileira 9. Sem ser esse, só depois da fileira 22. Os assentos do número 10 ao 21 estão bloqueados.
- Estão o que? - cara de espanto.
- Bloqueados, senhora - com a cara blasé - para a estabilização da aeronave.
(Não, não, não. Hein?)
- Como assim para a estabilização da aeronave? - a minha criança de 7 anos pergunta.
- É porque o vôo está vazio - cara blasé - e se todo mundo ficar na frente o avião empina.
(Não, não, não. Hein?)
- E..e..e..empina? - cara de pânico.
- Sim, na hora do pouso. E causa acidente - sombrancelha levantada.
- Moço do céu. Me vê aí a fileira 9. E não marca ninguem, ouviu bem, ninguém no meio. Não vamos empinar o avião, hein.
- Não vamos, senhora. Fique tranquila.

Comentários

Mariana disse…
hahahahah Socorro. Você morre de rir, né. Todo mundo vê as pinga que eu tomo mas ninguém vê os tombo que eu levo.

Postagens mais visitadas deste blog

Modéstia às favas, porque é lindo demais e é pra mim. E porque eu amo esse menino branco. . . Porque você é o que me importa do Fer . . Fico preocupado ao pensar que você talvez não saiba que me esforço todos os dias para não interromper reuniões, ligações, debates e seminários e contar sua última piada ou o comentário que fez ao ver a manchete do jornal. . Também não deve saber que melhoro minha postura, arrumo meu cabelo e minhas roupas ao imaginar que talvez te encontre ou que possa me ver de longe, andando distraído por uma rua qualquer. . Sempre que encosto meu ouvido em seu peito redescubro um pouco de fé ao pedir que te protejam e te façam menos frágil do que me parece naquele instante, com seu pequeno punho fechado a carregar meu mundo inteiro. Juro, então, que te fazer feliz vai ser meu exercício diário, como se dele dependesse o resto da minha vida. . Juro também que vou pensar na sua gargalhada, nas danças inusitadas e no carinho que me faz quando já está a dormir sempre que
Minha irmã me mostrou, e eu fiquei emocionadíssima. Só quem teve vai entender (se é que alguém da minha geração não teve...).
Açúcar emprestado Luis Fernando Veríssimo Vizinhos de porta, ele o 41 e ela o 42. Primeiro lance: ela. Bateu na porta dele e pediu açúcar emprestado para fazer um pudim. Segundo lance: ela de novo. Bateu na porta dele e perguntou se ele não queria provar o pudim. Afinal, era co-autor. Terceiro lance: ele. Hesitou, depois perguntou se ela não queria entrar. Ela entrou, equilibrando o prato do pudim longe do peito para não derramar a calda. - Não repara a bagunça... - O meu é pior. - Você mora sozinha? Sabia que ela morava sozinha. Perguntara ao porteiro logo depois de se mudar. A do 42? Dona Celinha? Mora sozinha. Morava com a mãe mas a mãe morreu. Boa moça. Um pouco... E o porteiro fizera um gesto indefinido com a mão, sem dizer o que a moça era. Fosse o que fosse, era só um pouco. A conversa começou com apresentações e troca de informações - "Nélio", "Celinha", "Capricórnio", "Leão", "Daqui mesmo", "Eu também" - e continuou e