Pular para o conteúdo principal
O Mario diz, irônico, que eu amo tudo e sou uma eterna aniversariante, toda feliz sempre (hahaha!). Não é verdade, Mariozinho. Mas você eu amo mesmo. E Lulu Santos também. Posto então um cara por quem a gente compartilha o amor e que, como você, fica mais legal, mais bonitão, mais talentoso, mais sem jeito, mais sarcástico, mais sumido, mais chato e mais barrigudo a cada ano (você é meio Lulu Santos, Mariozinho, acabei de concluir).
De quebra, escolhi duas músicas que são o máximo. Eu sou muito boa pra você.
Feliz aniversário - da aniversariante.



Tão bem
Ela me encontrou, eu tava por aí, num estado emocional tão ruim - me sentindo muito mal. Perdido, sozinho, errando de bar em bar, procurando não achar. Ela demonstrou tanto prazer de estar em minha companhia que eu experimentei uma sensação que até então não conhecia: de se querer bem, de se querer quem se tem. E ela me faz tão bem, ela me faz tão bem, que eu também quero fazer isso por ela.

Tudo bem
Já não tenho dedos pra contar de quantos barrancos despenquei, e quantas pedras me atiraram ou quantas atirei. Tanta farpa, tanta mentira, tanta falta do que dizer - nem sempre é "so easy" se viver. Hoje eu não consigo mais me lembrar de quantas janelas me atirei e quanto rastro de incompreensão eu já deixei. Tanto bons quanto maus motivos, tantas vezes desilusão... quase nunca a vida é um balão. Mas o teu amor me cura de uma loucura qualquer - é encostar no teu peito, e se isso for algum defeito, por mim, tudo bem.

Comentários

Henrique disse…
beijo, querida...
Carol Sakurá disse…
Essa canção embala há doze anos a minha história de amor com meu marido.
Exatamente,a letra do começo ao fim.
Parabéns pelo post!
Carol

Postagens mais visitadas deste blog

Modéstia às favas, porque é lindo demais e é pra mim. E porque eu amo esse menino branco. . . Porque você é o que me importa do Fer . . Fico preocupado ao pensar que você talvez não saiba que me esforço todos os dias para não interromper reuniões, ligações, debates e seminários e contar sua última piada ou o comentário que fez ao ver a manchete do jornal. . Também não deve saber que melhoro minha postura, arrumo meu cabelo e minhas roupas ao imaginar que talvez te encontre ou que possa me ver de longe, andando distraído por uma rua qualquer. . Sempre que encosto meu ouvido em seu peito redescubro um pouco de fé ao pedir que te protejam e te façam menos frágil do que me parece naquele instante, com seu pequeno punho fechado a carregar meu mundo inteiro. Juro, então, que te fazer feliz vai ser meu exercício diário, como se dele dependesse o resto da minha vida. . Juro também que vou pensar na sua gargalhada, nas danças inusitadas e no carinho que me faz quando já está a dormir sempre que
Minha irmã me mostrou, e eu fiquei emocionadíssima. Só quem teve vai entender (se é que alguém da minha geração não teve...).
Açúcar emprestado Luis Fernando Veríssimo Vizinhos de porta, ele o 41 e ela o 42. Primeiro lance: ela. Bateu na porta dele e pediu açúcar emprestado para fazer um pudim. Segundo lance: ela de novo. Bateu na porta dele e perguntou se ele não queria provar o pudim. Afinal, era co-autor. Terceiro lance: ele. Hesitou, depois perguntou se ela não queria entrar. Ela entrou, equilibrando o prato do pudim longe do peito para não derramar a calda. - Não repara a bagunça... - O meu é pior. - Você mora sozinha? Sabia que ela morava sozinha. Perguntara ao porteiro logo depois de se mudar. A do 42? Dona Celinha? Mora sozinha. Morava com a mãe mas a mãe morreu. Boa moça. Um pouco... E o porteiro fizera um gesto indefinido com a mão, sem dizer o que a moça era. Fosse o que fosse, era só um pouco. A conversa começou com apresentações e troca de informações - "Nélio", "Celinha", "Capricórnio", "Leão", "Daqui mesmo", "Eu também" - e continuou e