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Mostrando postagens de agosto, 2006
Livros que ensinam que as pessoas devem amar mais a si mesmas para ter uma vida mais longa são os livros mais perniciosos que existem, pois quem lê esse tipo de livro é idiota e, afinal, a quem interessa idiotas amando mais a si mesmos e vivendo cada vez mais e mais? Quem deseja narcisistas cretinos praticamente imortais? www.orabolas.blogspot.com
Catalogando os machos – utilidade pública para as fêmeas De Xico Sá. Tudo bem, bravas fêmeas, os homens são todos iguais, já sabemos. Alguns, no entanto, são bem mais perigosos que os outros. Em mais um serviço de utilidade pública, este cronista de costumes expõe aqui sua vitrine. Eis alguns tipos, noves fora a categoria metrossexual (já devidamente comentada nesta página) que merecem cuidados especiais: Homem-bouquet – aquele macho que entende de vinhos finos, abre a garrafa, cheira a rolha, balança na taça, sente o “bouquet” da bebida... O tipinho não perde um programa do Renato Machado no GNT, entra em sites franceses do gênero, reúne os amigos para aporrinhá-los com o tal “bouquet”... Mais uma advertência: o mesmo elemento costuma apreciar também o que ele chama de “um bom jazz”, uma “música de qualidade”... Corra, Lola, corra de criaturas desse naipe. Homem-hortinha _ Aquele mancebo que, ao receber as moças elegantemente para um jantar, usa o manjericão cultivado na própria ho
A amabilidade daqueles que querem te fuder Jô Hallack Não são nem nove da manhã , camisolinha e remelas nos olhos. O telefone toca. Do outro lado da linha, ela é amável, uma simpatia só, quase amor, um anjo.- Olá! Bom dia! Dona Giovana? É que você atrasou 3 dias e 15 segundos no pagamento da primeira parcela da renovação do seu seguro de carro.Eu o que? Me arrasto pela casa tentando alcançar o pote de café. E ela, mais doce que um suspiro:- Mas não tem problema! Só que agora você terá que ir fazer uma nova vistoria! Um segundo de silêncio enquanto tento digerir esta informação. Nova vistoria? O que isso significa? Como assim? Como? O quê? Dentro do meu cérebro, uma ajudante do mágico segura um cartaz onde se lê: "você se fudeu". Não! Não posso. Tenho trabalho, meu chefe não me deixa faltar, vou tirar meu pai da forca, levar as crianças na creche. Tenho hora no dentista. Vou passar o dia inteiro catando coquinhos. Não posso ficar nem mais um minuto com você. Juro que pago logo
"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma bênção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo." Clarice Lispector
Vem, Mulher... Por Paulo Castro Vem mulher, vem logo, me liga, diz que tá chegando, que precisa de mim, apesar do sangue, sabe que não me importo, que o mundo é cheio de sangue e burrice, o teu é sagrado, é único, é até mesmo saboroso, que não provo pelo seu pudor, que idiotas consideram como birra... Vem com tudo, com o tesão em letra, meu poema em lata, onde, ontem eu disse tudo que sentia sobre você naquela entrevista, vi o resultado: antes do que imaginávamos, você virou tese de mestrado... Vem com sede ao pote, vem à sede do teu partido alto, se tivermos que fugir, vamos pra praia, que sem querer, digitei antes, pária, bem nosso caso, como quando cometo atos falhos, falos podem pouco, com a palavra tu... Vem mulher pra minha literatura bem pobre, para nosso segurar a corda, lado com lado, puxando, caindo no chão, daí já viu, vontade de voltar a fita, mas não há muito sentido nisso, se cada vez vivemos de maneira melhor, numa didática de troca e fluidos envolvidos... Vem mulher ser