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‎"Não se vê por que a verdade seria sempre forçosamente benéfica. Só com o diabo no corpo é que se pode imaginar semelhante coisa, quando tudo demonstra o contrário". (Lacan, Seminário 17).
‎"[...] uma vez que ali se entra não se sabe aonde isso vai dar. Começa com as cócegas e termina com a labareda de gasolina". (LACAN, Seminário 17, 1969-1970).
"Há quatro coisas, esqueci a quarta, ou não procuro me lembrar dela imediatamente, que não deixam vestígio: o pé da gazela no rochedo, o peixe na água e, o que nos interessa mais, o homem na mulher. O que se pode objetar, conforme o caso, vem a ser dito sob a seguinte forma, cuja importância conhecemos nas fantasias dos neuróticos: sim, uma doencinha de vez em quando". (LACAN, "Seminário 16").
‎"A psicanálise não é um saber do sexual. Quem foi que aprendeu, na psicanálise, a saber tratar bem sua mulher? Porque, afinal, isso é importante, uma mulher. Há uma certa maneira de pegá-la pelo lado certo, isso se segura na mão de uma certa maneira, com a qual ela não se engana. Ela é capaz de lhes dizer: você não me segura como se segura uma mulher". LACAN, "Seminário 16".
‎"[...] ousei escrever, em algum lugar, 'Freud e eu'. [...] Por que haveria algo de escandaloso, por parte de alguém que passou a vida inteira ocupado com a contribuição de Freud, em dizer 'Freud e eu'?". Lacan, "Seminário 16".
"Tropeço, desfalecimento, rachadura. Numa frase pronunciada, escrita, alguma coisa se estatela. Freud fica siderado por esses fenômenos, e é neles que vai procurar o inconsciente"  (LACAN, "Seminário 11", 1964, p. 30).
‎"Nossos atos falhos são atos que são bem sucedidos, nossas palavras que tropeçam são palavras que confessam. Eles revelam uma verdade por detrás.(...) Se a descoberta de Freud tem um sentido é este – a verdade pega o erro pelo cangote, na equivocação". (LACAN, 1954/1986, p. 302).
‎"Enquanto o sujeito não está pensando nisso, os símbolos continuam acavalando-se, copulando, proliferando, fecundando-se, trepando, rasgando-se". Lacan, 1954-1955.
"Ela compreendeu até, o que não está muito longe do sublime, que a mulher só existe de verdade sob a condição de existir sem pão, sem pouso, sem amigos, sem marido e sem filhos. É só assim que ela pode forçar seu senhor a descer". . Jacques Lacan.
Uma coisa é falar de Lacan, outra é ver Lacan falar. Já faz um tempo que alguma coisa mudou em mim pra sempre depois de ler o que esse senhor de camisa e cabelo engraçados tinha a dizer. Achei um trecho no blog da Jô e depois encontrei esse aqui.
Que haja amor à fraqueza, está aí sem dúvida a essência do amor. Como já disse, o amor é dar o que não se tem, ou seja, aquilo que poderia reparar essa fraqueza original. . (LACAN, 1992 [1969], p. 49)