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A Carol postou isso aqui, e eu traduzo o post dela, porque ele podia ser meu, literalmente.
Sempre tento explicar pro Fer que algumas das minhas músicas preferidas tocam as histórias mais longínquas da minha vida, e que o que sinto por elas é amor, não é nada de "gosto musical". Ele ouve, mas algumas coisas não se transmitem.
Ter uma irmã é não ter que se preocupar em explicar demais: é saber que alguém entende perfeitamente o significado afetivo das melhores memórias que você guarda.
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Memórias de infância
Se tem uma coisa que eu posso dizer das minhas memórias de infância é que elas são recheadas de música boa. Lembro de ser arrastada para shows com minha irmã pelos meus pais, tínhamos provavelmente cinco e seis anos. Nós odiávamos ter que ir, e perguntávamos pra eles se poderíamos jogar baralho durante as apresentações, mas acabávamos gostando no final, mesmo que não admitíssemos. Por causa daquela época, antes da adolescência já tínhamos visto alguns dos melhores músicos brasileiros tocando ao vivo, e eu quero que meus filhos também tenham essa oportunidade. Queria que as memórias de infância de todo mundo soassem tão lindas quanto as minhas.








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