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Corrigindo uma falta gravíssima: a ausência do Mia Couto na lista de autores deste blog. Não, nunca li Mia Couto. Mas a Mari falou, tá falado. E ela sabia que o trecho que ela selecionou pra mim ia me fazer ficar maluca pra postar.

“No meu caso, não, a ausência me deixa submersa, sem acesso a mim. Este é o meu conflito: quando estás, não existo, ignorada. Quando não estás, me desconheço, ignorante. Eu só sou na tua presença. E só me tenho na tua ausência. Agora, eu sei. Sou apenas um nome. Um nome que não se acende senão em tua boca”.

Comentários

Mariana disse…
Eeeeeeeeeeeee....eu sabia que você ia gostar, querida. É fabuloso. Vou te dar um Mia de presente na próxima vez que nos vermos. Saudadona, tá? Beijocas.

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"[...] Tio Terêz o levara à beira da mata, ia tirar taquaras. [...]  - Miguilim, este feixinho está muito pesado para você?.  - Tio Terêz, está não. Se a gente puder ir devagarinho como precisa, e ninguém não gritar com a gente para ir depressa demais, então eu acho que nunca que é pesado". Guimarães Rosa, "Manuelzão e Miguilim".