Pular para o conteúdo principal
Mariana Clark

eu sou a menina mais feliz do mundo
sério mesmo
fizeram uma pesquisa
uma pesquisa com todas as meninas do mundo
não passou na sua cidade
porque só foi nas cidades grandes e realmente importantes
não briga comigo, não fui eu quem inventei a pesquisa
e mediram a felicidade por um termometro
um que coloca no ouvido
e a medição é por cores
eu fiquei quase empatada com uma menina do japão
a yoko
mas a namorada da yoko não tem os olhos azuis cintilantes como os seus
pelo contrário
é até um pouco vesga
que me desculpem os vesgos
mas a yoko gosta dela mesmo assim
enfim
eu sou a primeira
a mais feliz
e a yoko é a segunda

Comentários

Sandra Timm disse…
Não conhecia essa autora. Amei!

Beijo
Sil disse…
Feliz Ano Novo!

É chegado um Novo Ano
Junto a ele encerram-se alguns capítulos
É chegado um Novo Tempo
Cabe a nós fazê-lo realmente Novo.

É tempo de levantar as mãos aos céus e agradecer
Abrir os olhos do coração, reconhecer a luz soberana sobre nós
Receber uma graça especial para trilhar novos caminhos
Acordar os sonhos adormecidos, e pela fé, trazê-los a existência.

É tempo de esvaziar os odres para receber vinho novo
Abrir novas páginas, escrever novas histórias
Multiplicar os abraços, as ações de bondade
Valorizar o outro, almejar o amor, a paz

É Tempo de alcançar o inalcançável
Abraçar os dias com gratidão, alegria e perseverança
Replantar sementes, colher novas flores, novos frutos
Transpor fronteiras com ousadia e firme esperança.
(Arnalda Rabelo)

Saúde...amor...paz...conquistas...sorrisos!!!
Feliz 2010!
Beijuus...
Sil

Postagens mais visitadas deste blog

Lo que me gusta de tu cuerpo es el sexo. Lo que me gusta de tu sexo es la boca. Lo que me gusta de tu boca es la lengua.  Lo que me gusta de tu lengua es la palabra. (Julio Cortázar)
‎"[...] ousei escrever, em algum lugar, 'Freud e eu'. [...] Por que haveria algo de escandaloso, por parte de alguém que passou a vida inteira ocupado com a contribuição de Freud, em dizer 'Freud e eu'?". Lacan, "Seminário 16".
Ambiciosa Florbela Espanca Para aqueles fantasmas que passaram, Vagabundos a quem jurei amar, Nunca os meus braços lânguidos traçaram O voo dum gesto para os alcançar ... Se as minhas mãos em garra se cravaram Sobre um amor em sangue a palpitar ... - Quantas panteras bárbaras mataram Só pelo raro gosto de matar ! Minh’ alma é como a pedra funerária Erguida na montanha solitária Interrogando a vibração dos céus ! O amor dum homem ? - Terra tão pisada, Gota de chuva ao vento baloiçada ... Um homem ? - Quando eu sonho o amor de um Deus ! ...