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"Amo o funk, mas acho que algumas coisas deixam a mulher muito vulgar. Se você paga motel para o seu namorado, tudo bem, mas não precisa gritar. A mulher, quando quis a independência, era pra ser realmente independente. Em vez disso, virou homem e ficou tão bruta quanto ele. Ninguém gosta de cabra-macho-sim-senhor. Faltou no funk uma pequena dose de elegância. Por que a mulher brasileira é muito elegante, olha aí a Gisele Bündchen. Tenho certeza de que ela não sai por aí de shortinho enfiado na bunda. Amo essas meninas do funk, adoraria falar isso pra elas, mas quem quer me ouvir? Pra elas, isso tudo pode ser um balde de merda. Mas eu já vivi bastante. Tomei muita porrada, fui mãe nove vezes".
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Elza Soares, Revista TPM.

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"Porque a cabeça da gente é uma só, e as coisas que há e que estão para haver são demais de muitas, muito maiores diferentes, e a gente tem de necessitar de aumentar a cabeça, para o total". Tem Lacan pra estudar, mas G. Rosa não tá deixando.
"[...] Tio Terêz o levara à beira da mata, ia tirar taquaras. [...]  - Miguilim, este feixinho está muito pesado para você?.  - Tio Terêz, está não. Se a gente puder ir devagarinho como precisa, e ninguém não gritar com a gente para ir depressa demais, então eu acho que nunca que é pesado". Guimarães Rosa, "Manuelzão e Miguilim".