"O afeto pós-moderno, por excelência, é a indiferença, ou melhor, a paixão da ingratidão. Mais nenhuma dívida! Enfim, aliviados de todo reconhecimento" (LAURENT, 2000).
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"A precariedade da existência social inspira uma percepção do mundo em volta como um agregado de produtos para consumo imediato. Mas a percepção do mundo, com seus habitantes, como um conjunto de itens de consumo faz da negociação de laços humanos duradouros algo excessivamente difícil" (BAUMAN, 2001).
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"Saquear o outro, naquilo que este tem de essencial e inalienável, transforma-se quase que no credo nosso de cada dia. A eliminação do outro se este resiste ou faz obstáculo ao gozo do sujeito, nos dias atuais, impõe-se como uma banalidade. A morte e o assassinato, assim, impuseram-se na cena cotidiana como trivalidades" (BIRMAN, 1999).
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