Pular para o conteúdo principal
Fernando Pessoa (1934)

A ciência, a ciência, a ciência...

Ah, como tudo é nulo e vão!
A pobreza da inteligência
Ante a riqueza da emoção!
Aquela mulher que trabalha

Como uma santa em sacrifício,
Com quanto esforço dado ralha!
Contra o pensar, que é o meu vício!
A ciência!

Como é pobre e nada!
Rico é o que alma dá e tem.
[...]

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

"Porque a cabeça da gente é uma só, e as coisas que há e que estão para haver são demais de muitas, muito maiores diferentes, e a gente tem de necessitar de aumentar a cabeça, para o total". Tem Lacan pra estudar, mas G. Rosa não tá deixando.
"[...] Tio Terêz o levara à beira da mata, ia tirar taquaras. [...]  - Miguilim, este feixinho está muito pesado para você?.  - Tio Terêz, está não. Se a gente puder ir devagarinho como precisa, e ninguém não gritar com a gente para ir depressa demais, então eu acho que nunca que é pesado". Guimarães Rosa, "Manuelzão e Miguilim".