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Afinal, ser contemporâneo é, segundo Agambem, “perceber no escuro do presente uma luz que procura nos alcançar e não pode fazê-lo. É antes de tudo coragem: significa ser capaz não apenas de manter fixo o olhar no escuro da época, mas perceber uma luz dirigida a nós, que distancia infinitamente”. Por tudo, os contemporâneos são raros. Significa, no exemplo simples dado por Agamben, “ser pontual num compromisso, quando se pode apenas faltar”. Ou, podemos dizer, arcar com um compromisso político, quando se pode, simplesmente, não cumpri-lo.

(Cris Barreto. É dela e é pra ela).


Responsabilidade também é contemporânea (ufa!).

Comentários

Mariana disse…
ôh....
Mariana disse…
Como disse certa vez minha surpervisora se referindo a mim: "você não é contemporânea, você é pop".

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"Porque a cabeça da gente é uma só, e as coisas que há e que estão para haver são demais de muitas, muito maiores diferentes, e a gente tem de necessitar de aumentar a cabeça, para o total". Tem Lacan pra estudar, mas G. Rosa não tá deixando.
"[...] Tio Terêz o levara à beira da mata, ia tirar taquaras. [...]  - Miguilim, este feixinho está muito pesado para você?.  - Tio Terêz, está não. Se a gente puder ir devagarinho como precisa, e ninguém não gritar com a gente para ir depressa demais, então eu acho que nunca que é pesado". Guimarães Rosa, "Manuelzão e Miguilim".