Afinal, ser contemporâneo é, segundo Agambem, “perceber no escuro do presente uma luz que procura nos alcançar e não pode fazê-lo. É antes de tudo coragem: significa ser capaz não apenas de manter fixo o olhar no escuro da época, mas perceber uma luz dirigida a nós, que distancia infinitamente”. Por tudo, os contemporâneos são raros. Significa, no exemplo simples dado por Agamben, “ser pontual num compromisso, quando se pode apenas faltar”. Ou, podemos dizer, arcar com um compromisso político, quando se pode, simplesmente, não cumpri-lo.
(Cris Barreto. É dela e é pra ela).
Responsabilidade também é contemporânea (ufa!).
Comentários