Se a chuva parasse
continuarias a não estar aqui
pelo que prefiro que a chuva prossiga
como sulfúreo castigo;
se te olho através da vidraça
é porque penso ser um dia o namorado
fantasma
a espreitar-te do pára-brisas estilhado
como de insistente postigo.
Daniel Jonas, Os Fantasmas Inquilinos
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