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Amores platônicos, trepadas homéricas.
De Xico Sá.

O sexo no MSN. Intimidade em dez segundos. E depois, como fazer para curar o amor platônico se não rolar uma trepada homérica??? ...pra ficar tão-somente na comparação mais trágica e mais grega, saca? Kill bill gates? Ou, como diria na minha pátria, Mate Severino, mate!
As cartas nas narrativas russas ou antigas demoravam séculos, léguas. Intimidades no lombo dos ursos, velho tchecov, nos trenós, rosebuds. Agora em dois segundo não estarás apenas lambendo selos das cartas, estarás no platonismo lambendo paus, cus ou bucetas, a depender do gosto. E tê-los, tê-las, tetas?
Jovens, não esqueçam das ruas, dos banheiros, dos telhados, das mentiras, da história do olho, da baciazinha de leite na qual ela senta com a bunda como um gato a bebê-la... pra levantar pingando a vida pelo taco, segui-la, a lama, o charco, o pântano do amor até chegar no ponto mais fraco, a porra a nos colar xifópagos.

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"Porque a cabeça da gente é uma só, e as coisas que há e que estão para haver são demais de muitas, muito maiores diferentes, e a gente tem de necessitar de aumentar a cabeça, para o total". Tem Lacan pra estudar, mas G. Rosa não tá deixando.
"[...] Tio Terêz o levara à beira da mata, ia tirar taquaras. [...]  - Miguilim, este feixinho está muito pesado para você?.  - Tio Terêz, está não. Se a gente puder ir devagarinho como precisa, e ninguém não gritar com a gente para ir depressa demais, então eu acho que nunca que é pesado". Guimarães Rosa, "Manuelzão e Miguilim".