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Amores platônicos, trepadas homéricas.
De Xico Sá.

O sexo no MSN. Intimidade em dez segundos. E depois, como fazer para curar o amor platônico se não rolar uma trepada homérica??? ...pra ficar tão-somente na comparação mais trágica e mais grega, saca? Kill bill gates? Ou, como diria na minha pátria, Mate Severino, mate!
As cartas nas narrativas russas ou antigas demoravam séculos, léguas. Intimidades no lombo dos ursos, velho tchecov, nos trenós, rosebuds. Agora em dois segundo não estarás apenas lambendo selos das cartas, estarás no platonismo lambendo paus, cus ou bucetas, a depender do gosto. E tê-los, tê-las, tetas?
Jovens, não esqueçam das ruas, dos banheiros, dos telhados, das mentiras, da história do olho, da baciazinha de leite na qual ela senta com a bunda como um gato a bebê-la... pra levantar pingando a vida pelo taco, segui-la, a lama, o charco, o pântano do amor até chegar no ponto mais fraco, a porra a nos colar xifópagos.

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‎"[...] ousei escrever, em algum lugar, 'Freud e eu'. [...] Por que haveria algo de escandaloso, por parte de alguém que passou a vida inteira ocupado com a contribuição de Freud, em dizer 'Freud e eu'?". Lacan, "Seminário 16".
Ambiciosa Florbela Espanca Para aqueles fantasmas que passaram, Vagabundos a quem jurei amar, Nunca os meus braços lânguidos traçaram O voo dum gesto para os alcançar ... Se as minhas mãos em garra se cravaram Sobre um amor em sangue a palpitar ... - Quantas panteras bárbaras mataram Só pelo raro gosto de matar ! Minh’ alma é como a pedra funerária Erguida na montanha solitária Interrogando a vibração dos céus ! O amor dum homem ? - Terra tão pisada, Gota de chuva ao vento baloiçada ... Um homem ? - Quando eu sonho o amor de um Deus ! ...