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Adoro tudo aí: o texto, o autor e, principalmente, as lembranças:
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(...) É muito difícil dizer, mas de uns anos pra cá sei que só funciono quando bebo; sem beber é melhor ficar sozinho. Só bêbado consigo dizer a quem amo que amo, e sei que amo mais mesmo depois de beber; não que não ame antes, mas estrago tudo sóbrio... À tarde ela me ligou e insistiu, eu não quis, e não queria mesmo, era muito esforço.

A verdade é que ele ama tanto que não dá conta; bêbado dá e diz, e faz.

Bêbado abro os braços e digo que amo; na maioria das vezes nem sabem que estou bêbado e as coisas funcionam, a vantagem, poucas pessoas sabem quando já bebi. Noutro dia estava com ela tomando meio copo, daqueles de requeijão, pinga branca e Joanna pensou que era água, andava tudo certo. Sei que pensou que era água porque senão teria me xingado bem antes de sentir o meu hálito quando foi me dar um beijo. Tinha ido à adega dela sem ela ver (...).
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Mario H. Teixeira
(que bom que você anda por aqui).

Comentários

Anônimo disse…
me dá uma caloi cruiser light cinco marchas pra ver se eu não cabrito ainda...
Gravata disse…
Vai parecer viadagem, mas eu também gosto do autor. Do texto, confesso, gosto mais ou menos.

Mas o autor é um cara legal pra caralho!

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