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Entre vista 1 e 2 (ou aquilo que ainda não me perguntaram) (fragmentos)
Elisa Lucinda

- que o homem que habita o meu desejo e o lado mais nobre de minha cama-alma é o mesmo do meu sonho;
- que estou muito acostumada comigo. E quase não brigamos;
- que gosto de luta mas não gosto de briga;
- que todos os beijos na boca são únicos;
- que se eu passar mais de 24 horas num lugarejo com amor, viro nativa, avó, parteira e vizinha;
- que ajo como se fosse viver eternamente e morrer amanhã;
- que sou chegada num trovão e a porção de delicadezas que pode causar sobre um poema.
- que o medo é um defeito físico. Paralisa.

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"Porque a cabeça da gente é uma só, e as coisas que há e que estão para haver são demais de muitas, muito maiores diferentes, e a gente tem de necessitar de aumentar a cabeça, para o total". Tem Lacan pra estudar, mas G. Rosa não tá deixando.
"[...] Tio Terêz o levara à beira da mata, ia tirar taquaras. [...]  - Miguilim, este feixinho está muito pesado para você?.  - Tio Terêz, está não. Se a gente puder ir devagarinho como precisa, e ninguém não gritar com a gente para ir depressa demais, então eu acho que nunca que é pesado". Guimarães Rosa, "Manuelzão e Miguilim".