[...] o olhar é um furo, o Outro é cego por ser inconsistente e o olhar é uma faísca, um fulgor, um relâmpago que se acende num instante, como o fogo de artifício, o brilho de uma jóia eternizando o desejo, o belo desejo, o desejo escópico. [...]
QUINET, Antonio. "Um olhar a mais: ver e ser visto na psicanálise". Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2002.
Modéstia às favas, porque é lindo demais e é pra mim. E porque eu amo esse menino branco. . . Porque você é o que me importa do Fer . . Fico preocupado ao pensar que você talvez não saiba que me esforço todos os dias para não interromper reuniões, ligações, debates e seminários e contar sua última piada ou o comentário que fez ao ver a manchete do jornal. . Também não deve saber que melhoro minha postura, arrumo meu cabelo e minhas roupas ao imaginar que talvez te encontre ou que possa me ver de longe, andando distraído por uma rua qualquer. . Sempre que encosto meu ouvido em seu peito redescubro um pouco de fé ao pedir que te protejam e te façam menos frágil do que me parece naquele instante, com seu pequeno punho fechado a carregar meu mundo inteiro. Juro, então, que te fazer feliz vai ser meu exercício diário, como se dele dependesse o resto da minha vida. . Juro também que vou pensar na sua gargalhada, nas danças inusitadas e no carinho que me faz quando já está a dormir sempre que...
Comentários
Lindo o trecho do olhar. Coloquei um post bem belo sobre o mesmo assunto hj, dá uma olhada. Outra cousa, peguei aqui um poeminha do Vinícius sobre o amor, mas coloquei os créditos para o seu blog, viu?!
Bjs
Bjo.
Saiba quem deitou no divã na revista "VER E SER VISTO NA PSICANÁLISE"
Nas bancas a partir de novembro.