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Ana não se sentia esgotada, cansada, destruída nem nada do que lhe acometera nos ultimos meses. Depois de muito tempo, Ana sorria feito boba. Sorria sozinha. Porque sentia seu coração no lugar, sua cabeça no lugar e não demoraria muito pra sua vida entrar nos eixos. Ana e somente Ana conseguia entender o que se passava e sorria sozinha. Um riso leve, um sorriso solto, que não se pode segurar só pra si. Nem ela sabia que guardava tantos sorrisos. Era muito bom estar de volta.

daqui, que tirou daqui.

Comentários

Jane Abrita disse…
Dri (com a intimidade que a Mari me permitiu, rs),
Tô lisonjeadíssima de ver meu texto aqui. Aparece lá no blog sempre que puder viu? A Casa é sua e o café, sempre fresquinho.
bjs

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