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(...) a verdadeira londrina, quanto mais acesso tem à variedade de it bags da Harvey Nichols, mais vai adotar um modelo só e usá-lo à exaustão: porque é exatamente isso que torna sua bolsa valiosa e a diferencia de todas as outras: as histórias que ela conta com seu visual acabadinho.
Não tenho nada contra ter uma coleção de bolsas incrível – toda mulher adora – mas é exatamente nessa tecla que quero bater: o que me chama atenção é que muitas mulheres parecem ter aberto mão de sua identidade pela quantidade.Não é muito mais legal ter peças que contam uma história?

Do blog Petiscos.

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Sex and the city . Nunca vi - nunca mesmo - e não gostei. Acho deprimente o bando de mulheres na faixa dos trinta (vejam bem: não estou falando de adolescentes!) que acreditam que Nova York é aqui, que se sentem modernetes porque lêem Nova (audácia!), que fazem tratados sobre o significado oculto do comportamento masculino e que - esta é a cereja do bolo - anunciam numa mesa de bar: "nossa, eu sou muito a Carrie" ou qualquer uma das personagens caricatas do seriado. É só um programinha de TV, meninas. De outro país, outra cultura, sobre mulheres que têm roupas e depressões fashion-bacaninhas (não, não precisa ter assistido pra saber do que se trata). Pelo amor de Deus. E depois a gente é obrigada a escutar que falta "homem interessante" no mundo.
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