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Dedução
Maiakovski
.
Não acabarão nunca com o amor,
nem as rusgas,
nem a distância.
Está provado,
pensado,
verificado.
Aqui levanto solene
minha estrofe de mil dedos
e faço o juramento:
Amo
firme,
fiel
e verdadeiramente.

Comentários

Anônimo disse…

para
Saber
Anônimo disse…
Dri, mil perdões por esta intromissão. Mas não consegui deixar de enviar-lhe este poema, inspirado na leitura de Maiakovsky:


Rebela

Quando tentarem
Acabar com o amor
Me insurjo
Ainda que eu não o sinta
Só pressinta
Se tentarem idealizá-lo
Me rebelo
Mesmo que eu seja formal
Só esteta
Se ousarem materializá-lo
Me sublevo
A despeito de eu ser sensorial
Só bela

Porque amor é meio
De sentir que um dia
Eu verei
Sentido

Cristina
Carol disse…
Ai, este poema é tão lindo que chega a doer o coração.

Dri, venho sempre, pode acreditar (se eu fose comentar sempre, eu pareceria uma psycho estilo Glenn Close naquele filme que eu esqueci o nome... seria "atração fatal"? hehehe)

Vc já está devidamente linkada, pra facilitar o aceso! :)

Li um negócio e me deu vontade de te mandar.

“Ora, essas coisas psicanalíticas só são compreensíveis se forem relativamente completas e detalhadas, exatamente como a própria análise só funciona se o paciente descer das abstrações substitutivas até os ínfimos detalhes. Disso resulta que a discrição é incompatível com uma boa exposição sobre a psicanálise. É preciso ser sem escrúpulos, expor-se, arriscar-se, trair-se, comportar-se como o artista que compra tintas com o dinheiro da casa e queima os móveis para que o modelo não sinta frio.Sem alguma dessas ações criminosas não se pode fazer nada direito”. É o trecho de uma carta de Freud a Pfister em 5 de junho de 1910.

Beijo carioca :D

Carol

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