Pular para o conteúdo principal
Eu não sou mãe, e não pretendo ser tão cedo. Mas elas são ótimas!

É difícil, sim. Cansa, sim. Dá trabalho, sim. Mas existem centenas de motivos para, ainda assim, valer a pena ser mothern. Aí vão alguns deles:
. para ser a pessoa mais importante na vida de uma criança;
. para ver seu corpo mudar de forma e gerar outra pessoa;
. para descobrir que a sua capacidade de amar é muito maior do que você imagina;
. para entender melhor a sua mãe;
. para ouvir alguém te chamar de mãe;
. para ver de perto uma criança crescendo;
. para ficar mais generosa;
. para ter um motivo pra escorregar no toboágua;
. para o seu casamento passar por uma prova de fogo;
. para mudar de prioridades;
. para comprar o enxoval;
. para escolher o nome;
. para ver alguém bem parecido com você;
. para descobrir seus dotes de cantora, atriz e fotógrafa;
. para alterar completamente seu relógio biológico;
. para não passar o domingo vendo televisão;
. para pagar menos no seguro do carro;
. para parar de se preocupar com a arrumação da casa;
. para ver seu peito dar leite;
. para encher a casa;
. para parar de encher a cara;
. para catar piolho;
. para ir ao zoológico;
. para aprender o que é molusco e exantema súbito;
. para voltar a brincar de boneca;
. para fazer novos amigos;
. para conhecer a pessoa mais linda que você já viu no mundo;
.
***
.
Viajando com a Nina. Num dia de verão em Tiradentes, tempo incerto e braços abertos:
- Não pode chover, eu sou o bicho maravilhoso!
.
Vendo as gotas de chuva na horta da avó:
- A couve tem umas mágicas...
.
Num passeio de fim-de-tarde na praia:
- As sombras pensam que a gente é grande.
.
A grande lição que Olívia tirou de Branca de Neve e os sete anões:- Pode comer maçã não, né?!"
.
Para o Dedé, quando era menor, volante era rolante, sucrilho era açucrilho. Para a Gabi, figurinha adesiva é sigurinha.

Alice brincando com a caixa de bichinhos de plástico, pega a aranha e fala:
- Bisso fêo, fêo, fêo!!! Matá ele.
O irmão (o Dedé, meu enteado), do alto dos seus 9 anos de experiência de vida, ensina:
- Não, Lili, matar ele só porque é feio?! Tá cheio de gente feia por aí e a gente não vai matar elas.
Criança sabe ensinar as coisas.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Modéstia às favas, porque é lindo demais e é pra mim. E porque eu amo esse menino branco. . . Porque você é o que me importa do Fer . . Fico preocupado ao pensar que você talvez não saiba que me esforço todos os dias para não interromper reuniões, ligações, debates e seminários e contar sua última piada ou o comentário que fez ao ver a manchete do jornal. . Também não deve saber que melhoro minha postura, arrumo meu cabelo e minhas roupas ao imaginar que talvez te encontre ou que possa me ver de longe, andando distraído por uma rua qualquer. . Sempre que encosto meu ouvido em seu peito redescubro um pouco de fé ao pedir que te protejam e te façam menos frágil do que me parece naquele instante, com seu pequeno punho fechado a carregar meu mundo inteiro. Juro, então, que te fazer feliz vai ser meu exercício diário, como se dele dependesse o resto da minha vida. . Juro também que vou pensar na sua gargalhada, nas danças inusitadas e no carinho que me faz quando já está a dormir sempre que...
Minha irmã me mostrou, e eu fiquei emocionadíssima. Só quem teve vai entender (se é que alguém da minha geração não teve...).
Açúcar emprestado Luis Fernando Veríssimo Vizinhos de porta, ele o 41 e ela o 42. Primeiro lance: ela. Bateu na porta dele e pediu açúcar emprestado para fazer um pudim. Segundo lance: ela de novo. Bateu na porta dele e perguntou se ele não queria provar o pudim. Afinal, era co-autor. Terceiro lance: ele. Hesitou, depois perguntou se ela não queria entrar. Ela entrou, equilibrando o prato do pudim longe do peito para não derramar a calda. - Não repara a bagunça... - O meu é pior. - Você mora sozinha? Sabia que ela morava sozinha. Perguntara ao porteiro logo depois de se mudar. A do 42? Dona Celinha? Mora sozinha. Morava com a mãe mas a mãe morreu. Boa moça. Um pouco... E o porteiro fizera um gesto indefinido com a mão, sem dizer o que a moça era. Fosse o que fosse, era só um pouco. A conversa começou com apresentações e troca de informações - "Nélio", "Celinha", "Capricórnio", "Leão", "Daqui mesmo", "Eu também" - e continuou e...