Pular para o conteúdo principal
:: Ontem ::
.
A aventura de um empregado de escritório (Ítalo Calvino): A Enrico Gnei, empregado de escritório, aconteceu passar a noite com uma bela senhora. Saindo da casa dela, cedo, o ar e as cores da manhã primaveril se abriram diante dele, frescos, tonificantes e novos, e ele tinha a impressão de estar caminhando ao som de música.
.
Para um amor na rua (Elisa Lucinda): (...) Não tenha medo / vem pra casa sem nem telefonar / aqui tem ar, poesia, fé / e tudo que a alegria da alma encerra. / Vem, meu amor, que ouvi dizer que vai estourar a guerra.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

"Porque a cabeça da gente é uma só, e as coisas que há e que estão para haver são demais de muitas, muito maiores diferentes, e a gente tem de necessitar de aumentar a cabeça, para o total". Tem Lacan pra estudar, mas G. Rosa não tá deixando.
"[...] Tio Terêz o levara à beira da mata, ia tirar taquaras. [...]  - Miguilim, este feixinho está muito pesado para você?.  - Tio Terêz, está não. Se a gente puder ir devagarinho como precisa, e ninguém não gritar com a gente para ir depressa demais, então eu acho que nunca que é pesado". Guimarães Rosa, "Manuelzão e Miguilim".
Sex and the city . Nunca vi - nunca mesmo - e não gostei. Acho deprimente o bando de mulheres na faixa dos trinta (vejam bem: não estou falando de adolescentes!) que acreditam que Nova York é aqui, que se sentem modernetes porque lêem Nova (audácia!), que fazem tratados sobre o significado oculto do comportamento masculino e que - esta é a cereja do bolo - anunciam numa mesa de bar: "nossa, eu sou muito a Carrie" ou qualquer uma das personagens caricatas do seriado. É só um programinha de TV, meninas. De outro país, outra cultura, sobre mulheres que têm roupas e depressões fashion-bacaninhas (não, não precisa ter assistido pra saber do que se trata). Pelo amor de Deus. E depois a gente é obrigada a escutar que falta "homem interessante" no mundo.