Pular para o conteúdo principal
"Segredos de liquidificador". Adoro isso. Aliás, amo a música toda.



Codinome beija-flor (Cazuza, Ezequiel Neves, Reinaldo Arias).
Pra que mentir, fingir que perdoou, tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou, que coincidência é o amor: a nossa música nunca mais tocou.
Pra que usar de tanta educação pra destilar terceiras intenções
Desperdiçando o meu mel devagarzinho, flor em flor, entre os meus inimigos, beija-flor
Eu protegi o teu nome por amor em um codinome, Beija-flor
Não responda nunca, meu amor, pra qualquer um na rua, Beija-flor
Que só eu que podia, dentro da tua orelha fria, dizer segredos de liquidificador
Você sonhava acordada, um jeito de não sentir dor, prendia o choro e aguava o bom do amor.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

"Porque a cabeça da gente é uma só, e as coisas que há e que estão para haver são demais de muitas, muito maiores diferentes, e a gente tem de necessitar de aumentar a cabeça, para o total". Tem Lacan pra estudar, mas G. Rosa não tá deixando.
"[...] Tio Terêz o levara à beira da mata, ia tirar taquaras. [...]  - Miguilim, este feixinho está muito pesado para você?.  - Tio Terêz, está não. Se a gente puder ir devagarinho como precisa, e ninguém não gritar com a gente para ir depressa demais, então eu acho que nunca que é pesado". Guimarães Rosa, "Manuelzão e Miguilim".