Sobre a minha alegria.
Que não é por nada, nem para nada. Essa que aprendi de mim. Que veio comigo, desde sempre. De vez em quando me perco dela e ficamos a nos procurar: eu por ela, ela por mim. Ela que é minha, que sou eu. Que sou. Sei que ela está aqui. Como quando perco alguma coisa dentro da bolsa repleta de coisas e toco em todas elas, menos no que é tão urgente. Respiro fundo. Calma. Ela está aqui, tenho certeza. É simples, eu vou encontrar.
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